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48 casas dividem oposição e maioria na assembleia municipal

A assembleia municipal da Póvoa de Varzim aprovou a abertura de concurso público para a construção de 48 fogos na rua Alberto Oliveira, em Barreiros. As habitações, destinadas a arrendamento apoiado, vão custar mais de seis milhões de euros e dão cumprimento à Estratégia Local de Habitação.

No executivo, o PS criticou o atraso, na assembleia municipal, o deputado socialista Silva Garcia, discordou. O arquiteto diz que estes processos e as burocracias inerentes ao Estado central levam tempo e congratula-se por ver avançar a obra. 

João Martins, da CDU, diz que é tudo uma questão de prioridades e as do PSD foram, por exemplo, a Póvoa Arena em detrimento da habitação. O comunista criticou ainda a postura do Chega, apenas preocupado com os bolsos dos senhorios.

Do lado do Bloco de Esquerda, Marco Mendonça lembra que, para além da construção de novas habitações, são necessárias políticas públicas para que os muitos edifícios devolutos que existem no centro da cidade sejam colocados no mercado de arrendamento. António Teixeira, da Iniciativa Liberal, diz que esta é e tem que continuar a ser uma das funções do Estado.

Miguel Rios, do Chega, foi o único a votar contra. Discorda da construção de habitação para aluguer a famílias carenciadas e lembra que a autarquia nada faz para resolver o problema do estacionamento no centro da cidade

O presidente da Câmara da Póvoa, Aires Pereira, diz que a demora se deve à falta de equipas projetistas e à necessidade de aprovação por parte do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana ( IHRU), que a braços com projetos de 308 municípios, não consegue dar resposta célere a todos.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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