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Póvoa acusa: Estado ainda não pagou refeições escolares

A Câmara da Póvoa acusa o Estado de ainda não ter pago um cêntimo relativo às refeições escolares dos alunos do concelho, do ano letivo que, agora, terminou. Contas feitas, o município desembolsou 1,57 milhões de euros para garantir as refeições a 3019 estudantes, do 1.º ao 12.º ano, mas ainda não viu o dinheiro, como explica o vice-presidente, Luís Diamantino. O Estado devia assegurar o valor das refeições dos alunos do 7.º ao 12.º ano, que representa mais de 700 mil euros, mas, até agora, nada.

Agora, a Câmara já está a adjudicar as refeições do próximo ano e o valor vai aumentar. Há mais alunos – 3777 em vez dos 3019 -, tudo porque a população tem vindo a aumentar, há mais imigrantes e mais escolas do 1.º ciclo a ter horário a tempo inteiro e refeições incluídas. No próximo ano, a Câmara vai pagar 1,73 milhões de euros pelas refeições escolares. No caso dos alunos do 7.º ao 12.º ano – cujo pagamento dos almoços cabe ao Estado -, a autarquia vai pagar 2,77 euros por refeição, num total de 777 mil euros.

João Trocado, do PS, absteve-se na votação. O socialista defende a administração direta das cantinas e não a adjudicação do serviço a uma empresa privada. Diz que, assim, a Câmara teria maior liberdade na execução das ementas e poderia comprar produtos locais e, assim, ajudar o setor agrícola poveiro. Num outro lado, diz, apostar nas chamadas cadeias curtas, diminuiria a pegada carbónica.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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