PJ também em Vila do Conde
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em sexta-feira, 11 outubro 2019 07:49
- Escrito por: Ângelo Marques
Vila do Conde fez parte do percurso de uma operação de envergadura da Polícia Judiciária que procurou desmantelar uma associação criminosa que, de acordo com a PJ, se dedicava a um esquema de branqueamento de capitais, burlas informática e qualificada.Foram para o terreno mais de 50 elementos policiais acompanhados por magistrados judiciais e do Ministério Público até porque uma das pessoas detidas foi uma advogada que o Correio da Manhã diz se tratar de uma brasileira com escritório no Porto. Os restantes suspeitos são dois empresários, um português - de Vizela, segundo o CM- e um francês, e tal como a causídica com idades compreendidas entre os 40 e 50 anos.No decurso da operação, além de Vila do Conde os inspetores fizeram oito buscas no Porto, Vizela e Lisboa, onde apreenderam “documentação diversa relativa à prática dos factos”. E qual era o esquema? Segundo a PJ, a suposta rede recrutava pessoas em território estrangeiro para se deslocarem a Portugal unicamente para abrirem contas bancárias e criar sociedades (40 segundo o Jornal de Notícias), ou seja elementos que, na gíria policial, se designam por “homens de palha”. O empresário português ficava como sócio gerente e tinha acesso ao dinheiro que depois era enviado para diversos paraísos ficais, acrescenta o CM. Ora, descreve a PJ “de acordo com o apurado até ao momento pela investigação, igualmente alicerçada na informação recolhida pela Unidade de Informação Financeira da Polícia Judiciária” era por essas contas e sociedades que os detidos procediam ao “branqueamento de importâncias resultantes da prática de ilícitos contra o património cometidos em território europeu, nomeadamente na França e Reino Unido”. Sobretudo burlas informáticas com cartões de crédito. Só até à presente data, complementa a PJ, foram identificados movimentos bancários no montante de 1,7 milhões de euros, havendo contudo a convicção da existência de montantes substancialmente superiores.
As declarações podem ser ouvidas na edição local.
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